O deputado Capitão Wagner (PR) fez pronunciamento nesta terça-feira(25/10) para falar sobre as reivindicações dos trabalhadores do programa Pró-Cidadania. Ele esclareceu que o salário bruto é de R$ 550,00, abaixo do salário mínimo do Estado, que é de R$ 600.00.
Os trabalhadores reivindicam, entre outros benefícios, a adequação do salário e dos auxílios de periculosidade e alimentação. Ele explicou que estes servidores trabalham 12 horas diárias sem nenhuma compensação para a alimentação. Os servidores pedem ainda a realização de cursos porque trabalham sem nenhum adestramento específico. “Fazem serviço de policial e de bombeiros, até transporte de presos sem o treinamento adequado”. De acordo com o deputado, há agentes trabalhando no trânsito, apesar de não terem autoridade para tanto.
O Capitão também abordou a questão dos concursados aprovados para a Polícia Militar, que não estão podendo assumir porque estão com excesso de idade, atualmente. Ele esclareceu que estes aprovados tinham a idade correta quando realizaram o concurso, porém, com o atraso na contratação, passaram da idade máxima.
O deputado frisou que há também 83 vagas de escrivão e há mais de 160 aprovados que não foram chamados. Segundo ele, só foram convocados 10 aprovados recentemente, quando há muito mais vagas, inclusive sendo cobertas por funcionários terceirizados, o que não seria permitido por lei. Também pediu a convocação de agentes prisionais aprovados em concurso, já que as vagas e as nomeações não aconteceram.
Em aparte, o deputado Delegado Cavalcante (PDT) defendeu que deveria se dar incentivo às guardas municipais em vez de ser criado o programa Pró-Cidadania. Segundo ele, haveria melhor condição de integração entre as forças de segurança. “Há jovens arriscando a vida e ganhando menos do que deveriam. Mas precisamos também ver as coisas positivas. São três mil pessoas em situações que precisariam um treinamento mais eficiente”, frisou.
O deputado Capitão Wagner explicou que no próximo dia 8 de novembro haverá ato público de policiais militares para demonstrar a insatisfação com as condições de trabalho.
JS/JU
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